Escola Estadual Dorgival Pinheiro de Sousa encerra atividades

Entenda por que o centro de ensino deixará de existir

O Centro de Ensino Dorgival Pinheiro de Sousa, localizado em Imperatriz, deixará de funcionar devido à devolução do prédio à Prefeitura de Imperatriz. O imóvel, que pertencia à gestão municipal, estava cedido ao Governo do Estado para atividades educacionais. Com o fim do período de cessão, a administração municipal solicitou a devolução do espaço para um novo uso.

A escola possui 32 salas com capacidade média de 45 alunos, totalizando 1.440 estudantes por turno. Com dois turnos, poderia atender até 2.880 alunos. No entanto, atualmente, funcionava com apenas sete turmas no período matutino e cinco no período vespertino, reunindo pouco mais de 400 alunos no total, o que representa aproximadamente 15% da capacidade do prédio. Em outras palavras, é como se a escola fosse um ônibus de 50 lugares sendo usado para transportar apenas sete passageiros.

A decisão de encerrar as atividades no local gerou preocupações entre os estudantes, levando alguns deles a interditar a Rua Simplício Moreira na manhã desta segunda-feira (28/01). Os manifestantes temiam ficar sem local para estudar.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) garantiu que nenhum aluno será prejudicado. A Unidade Regional de Educação (URE) de Imperatriz foi autorizada a orientar a comunidade escolar e redistribuir os estudantes para escolas da região. A Seduc assegurou que todos os alunos serão realocados e continuarão tendo acesso à educação.

A Prefeitura de Imperatriz ainda não divulgou oficialmente qual será a nova destinação do prédio. No entanto, é provável que o espaço seja utilizado para a criação de um complexo administrativo, reunindo várias secretarias municipais em um único local. Caso essa mudança se concretize, a integração dos serviços públicos pode ser facilitada, reduzindo o deslocamento da população entre diferentes órgãos para obtenção de documentos e informações. Além de agilizar os processos, essa iniciativa pode gerar economia, eliminando gastos com aluguéis, uma vez que o imóvel já pertence à Prefeitura. Dessa forma, o que antes representava um gasto para o Governo do Estado poderá ser reaproveitado para atender às demandas municipais.